sábado, 23 de agosto de 2008

Triste época, onde temos mais facilidade para desintegrar um átomo do que um preconceito, já asseverava Einstein.


Gladis Maia

Eu sou suficientemente artista para desenhar livremente na minha imaginação. Imaginação é mais importante que conhecimento. O conhecimento é limitado. A imaginação dá a volta ao mundo. Einstein

Professores, pais e amigos de todas as crianças, pensem nestas sábias palavras do físico, que atribuía mais valor à imaginação e à criatividade, do que ao conhecimento. Einstein reconhecia a intuição como ponte para o conhecimento, ao ponto de declarar:"Às vezes me pergunto porque eu fui o único a desenvolver a teoria da relatividade. A razão, acho, é que um adulto normal nunca pára para pensar nos problemas de espaço e tempo. Essas são coisas que só as crianças pensam. Mas como meu desenvolvimento intelectual foi retardado, como resultado eu comecei a me perguntar sobre espaço e tempo somente quando cresci."

Coisas assim esplêndidas ditas pelo notável físico, me fazem crer que ele foi mais um estudioso a se constituir também e, essencialmente, num grande humanista, crente no Indivisível e no Criador, pois não atribuía somente à sua inteligência e ao seu conhecimento as descobertas e as invenções que fazia, dizia que lhes eram reveladas. "Nenhum problema pode ser resolvido pelo mesmo estado de consciência que o criou. É preciso ir mais longe. Eu penso várias vezes e nada descubro. Deixo de pensar, mergulho em um grande silêncio e a verdade me é revelada."

E mais adiante – em achados na internet - "Minha religiosidade consiste na humilde admiração do espírito infinitamente superior que se revela no pouco que nós, com nossa dedução fraca e transitória, podemos compreender da realidade”. Por certo Einstein acreditava que cada um colhia na - e da sua -existência, aquilo que semeava: “A vida é como jogar uma bola na parede. Se for jogada uma bola azul, ela voltará azul, se for jogada uma bola verde, ela voltará verde, se a bola for jogada fraca, ela voltará fraca, se a bola for jogada com força, ela voltará com força. Por isso, nunca jogue uma bola na vida de forma que você não esteja pronto a recebê-la." “A vida não dá nem empresta, não se comove nem se apieda. Tudo quanto ela faz é retribuir e transferir aquilo que nós lhe oferecemos.”


Einstein, como todos nós deveríamos fazer, respeitava o microcosmo – os homens e toda espécie viva - e o macro, o universo,como comprovam suas esclarecidas idéias abaixo transcritas:

"O ser humano vivencia a si mesmo, seus pensamentos, como algo separado do resto do universo - numa espécie de ilusão de ótica de sua consciência. E essa ilusão é um tipo de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto apenas pelas pessoas mais próximas. Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando o nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza.”

"Minha religião consiste em humilde admiração do espírito superior e ilimitado que se revela nos menores detalhes que podemos perceber com os nossos espíritos frágeis e duvidosos. Essa convicção profundamente emocional na presença de um poder de raciocínio superior, que se revela no incompreensível universo, é a idéia que faço de Deus." Sua religiosidade consistia no fascínio de extasiar-se diante da harmonia das Leis da Natureza. Mesmo revelando uma inteligência tão superior à média, o cientista com todo o seu talento maravilhava-se diante do Cosmos, e por que não nós, simples mortais?

"Não posso imaginar um Deus que recompensa e castiga os objetos de sua criação, cujos propósitos estão modelados com base em nossos próprios - em resumo: um Deus que não é senão um reflexo da fragilidade humana." "Acredito no Deus de Espinosa, revelado na harmonia de tudo o que existe, mas não em um Deus que se preocupa com o destino e as ações dos homens."

Encontramos em Einstein o que até podemos chamar de religiosidade, mas não uma crença piegas, que se vinculasse a dogmas formulados por religiões constituídas. “Eu não acredito em um Deus pessoal e nunca neguei isso, ao contrário, expressei claramente. Se existe algo em mim que pode ser chamado de religioso, esse algo é a minha admiração ilimitada pela estrutura do mundo até onde a ciência pôde nos revelar neste momento."

"Algo que aprendi em uma longa vida é que: toda a nossa ciência, medida contra a realidade, é primitiva e infantil - e ainda assim, é a coisa mais preciosa que temos." "Ciência sem religião é manca. Religião sem ciência é cega." "A Ciência nos afasta de Deus, mas a Ciência pura nos aproxima de um Criador.”

Felizmente em nossos dias Fé e Ciência, a cada dia que passa têm se aproximado mais.

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