domingo, 14 de setembro de 2008

Em plena evolução humana e planetária aprenda com as crianças especiais


Obs.: o menino da foto,Lucas, está desaparecido, sua mãe está desesperada.Notícias, mandem pelo meu e-mail!

Gladis Maia

Elas dependem de nós para terem espaço para se expressar e não cair na armadilha de antigos valores e dogmas ultrapassados. Elas não vieram aprender, mas sim ensinar.Vera Helena Tanze, in Somos Todos Um.

Nunca se ouviu falar tanto em crianças especiais como nos dias de hoje. Nós que cremos na espiritualidade as definimos como Embaixadoras da Paz, porque o futuro do planeta depende dessas crianças, mais do que qualquer um. Desde a década de 80, quando abriu-se um imenso portal evolutivo, uma safra delas está chegando ao nosso planeta. E estão chegando para romper posturas cristalizadas e aceitas como padrão em nossa sociedade contemporânea.

Elas são diferentes, singulares: mais sensíveis, espiritualizadas, falam em seres de outros planetas, de naves, sabem coisas que não aprenderam, gostam de música, de dança, de teatro, de terapias alternativas, de meditação, etc. Não é à toa, que tantas novas especialidades profissionais começam a proliferar, tais como, musicoterapia, naturologia, terapia floral, acumpuntura, etc.

Na maioria das vezes essas crianças não se adaptam às escolas tradicionais e são estigmatizadas, vistas como portadoras de distúrbios comportamentais ou de aprendizagem. Elas têm uma noção de isonomia invejável, mesmo que por vezes nasçam inseridas em famílias preconceituosas.

Quem têm filhos, netos, sobrinhos, alunos - ou prestam atenção nos filhos de amigos - percebe como este quadro vem aumentando. Cada vez é maior a procura por escolas que trabalhem mais individualmente as crianças, tanto que muitas escolas tradicionais estão fechando suas portas.Essas crianças dependem basicamente de seres mais esclarecidos e espiritualizados, para se comunicarem e não caírem na armadilha dos valores pré-estabelecidos, e acima de tudo antiéticos. Elas não vieram aprender, mas sim ensinar, como apregoa Tanze. Prestem mais atenção ao que elas dizem, sejam seus filhos ou não! Deixem-nas falar, respeitem o que dizem e reflitam sobre isso e aprendam com elas!

Infelizmente muitos pais e educadores estão interrompendo este processo sem terem a noção do mal que causam ao desenvolvimento espiritual de seus filhos/alunos e, conseqüentemente, da humanidade. Talvez eles próprios tenham sido bloqueados pelas mesmas razões em suas infâncias, e nem se lembrem mais... Precisamos realmente estar mais abertos para poder cumprir com nossas funções neste mundo cada vez mais materialista - que dificulta as lembranças ao cobrir com o véu da ilusão nossas recordações da última infância, e ainda de outras vidas – mesmo que seja bem mais fácil seguir adiante de mãos dadas com a grande massa robotizada.

Ainda que o brilhante trabalho de inclusão que a Unicef vem desenvolvendo para que as crianças portadoras de deficiências em todo o mundo convivam com as normais nas escolas, dentro da idéia de que todos aprendem com as diferenças, existe uma margem grande de crianças que não se enquadra nem como normais nem como deficientes e que não consegue se adaptar aos padrões exigidos.
Além do que, as crianças portadoras de deficiência têm também escolas especializadas, mas sobra o quê para estas diferentes, cujo número cresce assustadoramente? É preciso que pessoas das mais diversas áreas profissionais se unam ajudando com projetos concretos para modificar, aos poucos e firmemente, a consciência dos diversos núcleos da sociedade, onde elas estiverem inseridas.

Ao abordar este tema, é necessário falarmos em inteligência emocional, que atualmente constituiu um aspecto primordial em voga nas avaliações da área de recursos humanos das empresas de primeiro mundo nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. O ser adulto que não teve seu Q.E., coeficiente de inteligência emocional, desenvolvido na infância, não aproveitará seu Q.I. (coeficiente de inteligência) nem quantitativa nem qualitativamente. Já o inverso é mais fácil de ocorrer.

Portanto, é chegada a hora de treinarmos o não-julgamento e de limparmos nossas mentes, desprogramando-as de todos os preconceitos e dogmas que nos foram impostos pela família ou pela sociedade, bem como de retirar de nosso corpo emocional a mágoa, o medo, a raiva, as culpas ou os pensamentos que não reflitam nossa condição real de que SOMOS TODOS FILHOS DE DEUS (Shiva, Jesus, Buda, Eu Superior, Jeová, Sagrada Presença, Eu superior ou outro nome que O designa...). Somos todos Seres de Luz, com a missão divina de bem servir ao Propósito Maior da Paz e do Amor!

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